quarta-feira, 6 de junho de 2018

A lista de Schindler


Eu tenho uma lista de livros favoritos na livraria Saraiva, conforme o preço vai abaixando eu vou comprando, e foi assim que aconteceu com a " A lista de Schindler",eu sempre abria a Netflix e via o filme com suas 3 horas de duração, mas confesso que sempre acabava assistindo outros filmes mais curtos.
Mas o livro estava na promoção e comprei, nunca tinha assistido ao filme e prometi que iria ler tudo para depois assistir e cumpri o meu combinado.
O livro conta a história de Oskar Schindler um empresário no ramo de fábrica de panelas esmaltadas, mulherengo e muito gente boa, podemos assim dizer.
Tudo começa mostrando o quanto Oskar era um pessoa influente e com um carisma excepcional onde todos queriam estar em sua volta, como ele tinha muito dinheiro conseguia comprar facilmente os nazistas e sabia presentear muito bem com produtos do mercado negro.
Por trás de sua empresa tinha o competente Itzak Stern, que era um excelente contador Judeu e que se tornou um grande amigo de Oskar, porém no filme não mostrou aquela aproximação dos dois como senti no livro.
Quando iniciei o livro tive certa dificuldade com algumas palavras que são os cargos dos SS, mas depois fui me familiarizando com os nomes.
O livro é bem detalhado e conta muitas histórias de pessoas que foram vítimas dessa guerra tão cruel, em uma passagem do livro Oskar conta sua história e de seu pai e eles se reencontram e se perdoam, sem dúvidas me arrepiei e chorei. 
No filme o Comandante Amon Goeth é interpretado pelo ator Ralph Fiennes, que conseguiu trazer a frieza e toda a maldade ao personagem, no livro Oskar é muito amigo de Amon, mas é uma amizade comprada, Oskar está sempre presenteado Amon para conseguir continuar com a sua "fabrica" que no final do livro passou a ser apenas uma fábrica de faixada para ele conseguir que os seus funcionários todos Judeus sobrevivessem a guerra.
Em um dos capítulos do livro Itzak convence Oskar a contratar somente Judeus para a fábrica, pois Itzak afirma que a mão de obra seria barata e Oskar teria grandes lucros, mas com o passar dos anos e com toda a maldade que Oskar presencia ele amadurece e vê que está salvando vidas.
No filme não mostra, mas no livro sempre descreve as sopas da Fábrica como sopas grossas, ricas e com um farto pedaço de pão.
A garotinha de casaco vermelho, é algo de arrepiar é uma verdadeira facada no peito, algo que chegamos a não acreditar no que o ser humano é capaz de fazer, Schindler observa a Gênia (menininha de casaco vermelho) procurando um lugar para se esconder, tão pequena e tão inocente, porém já sabia que deveria se esconder para poupar sua vida da maldade.
Após alguns dias Oskar presencia a Gênia do casaco vermelho em meio a uma pilha de corpos.
Foram diversas histórias contadas no livro, de pessoas que sobrevivem a maldade, de pessoas que morreram, das boas ações de Oskar, e das suas prisões.
Spielberg consegue trazer para o filme as melhores histórias, e tira muitas lagrimas, pois é impossível assistir a tudo aquilo sem se emocionar.
Acredito que o ódio a intolerância e raiva faz essas atrocidades ao mundo, que esse acontecimento seja algo que não só marcou a história, mas que nunca mais venha a acontecer no mundo.
Que o ser humano seja mais tolerante, menos arrogante, ame mais o próximo e que Oskar que salvou várias vidas seja um exemplo para todos nós.
Tenho certeza que quem leu esse livro se tornou um ser humano melhor, pensou melhor nos seus atos, nas consequências e sem dúvidas, o maior legado que o livro nos trouxe foi a famosa frase:
“Quem salva uma vida salva um mundo inteiro”
Oskar foi um homem heroico que salvou várias gerações de Judeus e sem dúvidas Spierberg conseguiu transmitir toda essa essência no filme.

2 comentários:

  1. esse é um dos meus filmes de segunda guerra preferido da vida, com certeza tenho interesse em ler o livro tbm

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    Respostas
    1. Livia, tenho certeza que esse livro mudará sua vida! Leia ele com certeza.
      Um beijo

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