O livro conta três histórias de guerra, três
mulheres e seus papeis na guerra: Caroline uma Socialite que trabalhava no
consulado Francês em Nova York, Herta a médica recém- formada que encontra uma
vaga de trabalho em Ravensbrück como
cirurgiã a serviço de experiências médicas de Hitler,
Kasia Kuzmerick que
perde parte de sua vida em um campo de concentração Ravensbrück e é
vítima de experiências médicas.
Desde a primeira página do livro já tinha amado
Caroline, a autora consegue transmitir uma beleza nela, uma socialite fina,
ex-atriz que poderia ficar sentada no seu jardim e esperar que a guerra
passasse, mas ela fez justamente ao contrário, ajudou milhares de crianças e se
envolveu em muitos casos de caridade, ela dedicou a vida a atividades sociais e
culturais em prol dos necessitados.
A princípio quando Herta Oberheuser foi
para Ravensbrück ela não estava
sabendo muito o que iria fazer por lá, acredito que foi até ingênua nos
primeiros capítulos, achando que iria exercer sua profissão de médica de forma
clara e transparente, mas também ela teve oportunidade de largar tudo e voltar
para casa assim que soube dos horrores que causaria nas pessoas.
Durante a leitura nos
capítulos de Herta eu tinha vontade de entrar dentro do livro e dar uns tapas
nela, para ver se ela acordava pra vida e se lembrava que a medicina era para
ajudar as pessoas e não sacrifica-las.
Ao final do livro, para
minha surpresa descubro que Herta Oberheuser infelizmente
existiu e foi julgada a cumprir pena de 20 anos em uma prisão, ela realizou 86
experiências médicas com sulfanilamidas,
regeneração de nervos e enxertos ósseos, provocando dor
nas mulheres que nem morfina ajudava a melhorar, fora as crianças saudáveis que
também morreram nas mãos dela.
Kasia Kuzmerick foi
vítima das experiências médicas que aconteceu no campo de concentração,
juntamente com a sua irmã Zuzanna e outras garotas, Kasia perdeu parte da
adolescência por causa da guerra, mas em nenhum momento deixou de pensar em
Pietrik seu grande amor, os capítulos de Kasia eram o mais tristes de serem
lidos, pesados e de arrepiar. As dores da cirurgia era possível sentir em cada
palavra, apesar de pesado gostava de ler Kasia dizendo que sentia saudades de
Matka (sua mãe), que também estava no campo de concentração, porem havia sido
transferida para trabalhar como enfermeira e era uma artista nato, pintava
retrato de nazista como ninguém.
Eu amava os capítulos de
Caroline, com o romance ficou ainda mais legal e divertido, Paul Rodierre na
minha mente era uma homem gentil, alto, magro e engraçado.
A autora soube intercalar os
capítulos pesados de Kasia, com as suaves pagina de Caroline, e o ponto de
vista de Herta.
Cada pessoa se posiciona de
uma forma durante uma guerra e para sobrevivência de quem amamos, somos capazes
de coisas terríveis.
Confesso que a capa do livro
me enganou bem, pensei que o encontro delas seria diferente, mas também não foi
tão decepcionante assim, esperava um final diferente para elas, mas a autora
foi fiel a verdade.
A
questão da Herta participar de todas as experiências é algo intrigante, porem
cultural, nada justifica o que ela fez, mas existe cultura e hitlerismo por
volta da vida da personagem.
Ao final do livro, para
minha surpresa descubro que Herta Oberheuser infelizmente
existiu e foi julgada a cumprir pena de 20 anos em uma prisão, ela realizou 86
experiências médicas com sulfanilamidas,
regeneração de nervos e enxertos ósseos, provocando dor
nas mulheres que nem morfina ajudava a melhorar, fora as crianças saudáveis que
também morreram nas mãos dela.
Eu amava os capítulos de
Caroline, com o romance ficou ainda mais legal e divertido, Paul Rodierre na
minha mente era uma homem gentil, alto, magro e engraçado.
Caroline Ferriday |
Ravensbrück |