quinta-feira, 28 de junho de 2018

Mulheres sem nome

O livro conta três histórias de guerra, três mulheres e seus papeis na guerra: Caroline uma Socialite que trabalhava no consulado Francês em Nova York, Herta a médica recém- formada que encontra uma vaga de trabalho em  Ravensbrück como cirurgiã a serviço de experiências médicas de Hitler,
Kasia Kuzmerick que perde parte de sua vida em um campo de concentração Ravensbrück e é vítima de experiências médicas.
Desde a primeira página do livro já tinha amado Caroline, a autora consegue transmitir uma beleza nela, uma socialite fina, ex-atriz que poderia ficar sentada no seu jardim e esperar que a guerra passasse, mas ela fez justamente ao contrário, ajudou milhares de crianças e se envolveu em muitos casos de caridade, ela dedicou a vida a atividades sociais e culturais em prol dos necessitados.
A princípio quando Herta Oberheuser foi para Ravensbrück ela não estava sabendo muito o que iria fazer por lá, acredito que foi até ingênua nos primeiros capítulos, achando que iria exercer sua profissão de médica de forma clara e transparente, mas também ela teve oportunidade de largar tudo e voltar para casa assim que soube dos horrores que causaria nas pessoas.
Durante a leitura nos capítulos de Herta eu tinha vontade de entrar dentro do livro e dar uns tapas nela, para ver se ela acordava pra vida e se lembrava que a medicina era para ajudar as pessoas e não sacrifica-las.
Ao final do livro, para minha surpresa descubro que Herta Oberheuser infelizmente existiu e foi julgada a cumprir pena de 20 anos em uma prisão, ela realizou 86 experiências médicas com sulfanilamidas, regeneração de nervos e enxertos ósseos, provocando dor nas mulheres que nem morfina ajudava a melhorar, fora as crianças saudáveis que também morreram nas mãos dela.
Kasia Kuzmerick foi vítima das experiências médicas que aconteceu no campo de concentração, juntamente com a sua irmã Zuzanna e outras garotas, Kasia perdeu parte da adolescência por causa da guerra, mas em nenhum momento deixou de pensar em Pietrik seu grande amor, os capítulos de Kasia eram o mais tristes de serem lidos, pesados e de arrepiar. As dores da cirurgia era possível sentir em cada palavra, apesar de pesado gostava de ler Kasia dizendo que sentia saudades de Matka (sua mãe), que também estava no campo de concentração, porem havia sido transferida para trabalhar como enfermeira e era uma artista nato, pintava retrato de nazista como ninguém.
Eu amava os capítulos de Caroline, com o romance ficou ainda mais legal e divertido, Paul Rodierre na minha mente era uma homem gentil, alto, magro e engraçado.
A autora soube intercalar os capítulos pesados de Kasia, com as suaves pagina de Caroline, e o ponto de vista de Herta.
Cada pessoa se posiciona de uma forma durante uma guerra e para sobrevivência de quem amamos, somos capazes de coisas terríveis.
Confesso que a capa do livro me enganou bem, pensei que o encontro delas seria diferente, mas também não foi tão decepcionante assim, esperava um final diferente para elas, mas a autora foi fiel a verdade.
A questão da Herta participar de todas as experiências é algo intrigante, porem cultural, nada justifica o que ela fez, mas existe cultura e hitlerismo por volta da vida da personagem.

Herta Oberheuser em julgamento.

Caroline Ferriday
Ravensbrück


terça-feira, 26 de junho de 2018

O Rouxinol

Já cogitei a possibilidade de ter uma filha chamada Sophie, só por causa desse livro.
Esse livro me acompanhou durante a viagem que fiz em Maio, foi um livro intenso o tempo todo, me prendeu e foi uma leitura que tive grande facilidade de me envolver profundamente com as personagens.
A história é de duas irmãs Vianne e Isabelle na França ocupada pelos nazista em um período histórico, difícil e doloroso, onde é contado por uma das irmãs, e você só descobre quem está contando no final do livro, começa com a data atual é como se ela estivesse lembrando do passado ou contando a si mesma, até me lembrou do filme Titanic em que a Rose senhora conta a história vivida a tantas décadas.
Me envolvi tanto com a leitura que após um tempo de convivência com as irmãs eu já tinha certeza de quem estava contando a história.
Vianne casou-se nova pelo fato de ter perdido a mãe cedo e o pai não soube conviver com a morte da esposa, desamparando um pouco as filhas, Vianne era casada e tinha uma filha linda e apaixonante Sophie, que inicia o livro ainda uma criança, o marido de Vianne parte para a guerra, ela professora continua trabalhando e cuidando de sua casa que era uma propriedade linda, com horta e várias plantas que ela mesmo cultivava.
Isabelle, era petulante, rebelde, terrivelmente rebelde do tipo que não aceita não como resposta que não aceitou o abuso da Alemanha sobre a França e foi distribuir panfletos para a resistência, e mesmo sabendo o risco que corria, cada dia ela se arriscava mais.
Onde Vianne morava foi atraída pelos Nazista, por ser um linda casa, ela teve que aquartelar um alemão o Capitão Beck, ele não era um ser humano tão terrível como os outros soldados, ele tinha um bom coração, e acredito que ele também não tinha muitas escolhas com as atitudes que tomava, era também uma questão de sobrevivência, durante sua estadia na casa de Vianne ele não deixou que elas passassem fome e nem que nada de ruim acontecesse a elas, vou ser sincera, até me simpatizei com o capitão Beck e tenho certeza que ele era um homem do bem, apesar de estar trabalhando para o Fuher.
Vianne longe do marido, capitão Beck também, tristeza, luta dia a dia, os bons vinhos que o Capitão Beck levava para os jantares deliciosos que Vianne preparava eu cheguei até querer um romance entre os dois, mesmo sabendo que era errado e os dois eram casados, mas a escritora logo soube me colocar no meu lugar, podemos assim dizer.
As surpresas que a autora prepara, são surpreendentes o tempo todo ela te surpreende e te faz repensar no ser humano que você é e nas atitudes que tomamos.
Isabelle uma hora dessas já estava em Paris trabalhando para a resistência, mas não só distribuindo panfletos e sim levando pilotos ianques de volta para os seus países para voltarem a lutar contra Hilter, nesse percurso se apaixona perdidamente, e se torna uma heroína, uma mulher muito corajosa, e mesmo com a terrível relação que tinha com o pai, seguiu as lutas diárias com o seu ideal de lutar pelo seu país.
Vianne e a filha emagrecera muito durante a guerra, pois a comida era escassa e passou por invernos terríveis, tiveram perdas cruéis e irreparáveis em suas vidas, o capitão Beck já não estava mais com elas dando lugar ao um novo soldado, porem um cruel que roubou muito delas e tirou tudo que uma mulher tem de mais sagrado.
De um país para o outro eu ia lendo as paginas que nem via as horas passarem, durante o livro elas mencionam muito Charles de Gaulle que me fez fazer a pesquisa mais afunda e conhecer melhor sua historia, também foi mencionado o arco do triunfo por Isabelle em dos trechos do livro, na qual tive o prazer de ver pessoalmente.
A maneira que a guerra foi terminando as coisas foram tomando o seu lugar novamente, o pai de Vianne e Isabelle me emocionou profundamente, em um ato que jamais imaginei que poderia ter acontecido.
Em relação a uma gravidez na historia,a primeira coisa que me veio em mente foi o aborto, mas depois a autora me mostrou que eu estava errada, não que eu seja a favor de aborto nada disso, mas a forma como aconteceu, as vezes no momento pensei isso, e depois fiquei triste comigo mesma em ter esse pensamento de imediato e acredito que seja normal e tenho certeza que outros leitores pensaram nisso também, afinal somos todos seres humanos passivos de erros.
O desfecho desse livro foi ainda mais intenso, cada personagem com um final diferente, nos mostrou que mesmo na guerra é preciso existir amor, e que as mulheres em uma guerra também são heroínas.

terça-feira, 19 de junho de 2018

O menino e o vagão


Eu nunca fui no circo, aconteceu alguma coisa na minha infância que me fez ter medo de palhaço.
Vou ser muito sincera se eu soubesse que essa história se passava em um circo não teria comprado o livro, mas geralmente eu compro sem nem ler a sinopse, gosto de comprar apenas pelo título, e foi assim que eu embarquei para uma viagem com o circo sem ao menos saber. (Leia até o final antes de julgar).
A história foi escrita intercalando entre Noa e Astrid, as protagonistas dessa ficção, Noa com 16 anos engravida de um soldado alemão, e por rejeição do pai é expulsa de casa, já Astrid uma mulher experiente que se casou com um soldado alemão.
Apesar de parecer duas histórias distintas, com o desenvolvimento as duas se unem e se tornam muito mais que amigas, se tornam uma família da outra, essa não é uma história com final plenamente feliz, nem um romance com desfecho esperado, é uma história de amor, fidelidade e redenção.
Conforme o avanço da guerra Hitler solicita que soldados alemães que estejam casados com mulheres Judias se separem e todo casamento iria se anular automaticamente, Astrid era de família circense judeu e com essa nova "lei" de Hitler ela retorna a casa de seus pais, que por sinal já não estavam mais lá, e resolve bater na casa de um vizinho também dono de circo que até então era um concorrente de sua família, o Herr Neuhoff que não só a acolhe como também a esconde dos nazistas e lhe devolve o talento nato de trapezista.
Noa, dá a luz ao bebê que é tomado pelo Reich, pelo fato de ser mãe solteira e desamparada e sem muita escolha parte do hospital sem a criança e vai morar em uma estação para ir levando sua vidinha, porém encontra um vagão repleto de bebês, a maioria sem vida, mas algo muda sua vida para sempre, ela encontra um bebê menino ainda com vida, com muito frio e fome, sem pensar duas vezes ela o acolhe em seus braços, durante a leitura eu me peguei pensando, que corajosa, não pôde ficar com o seu bebê, mas está salvando outro.
Peter era um dos palhaços do circo que começou a namorar Astrid, apesar dela ser bem firme em relação aos homens, Peter tirou a sorte grande e arrebatou o coração da moça.
Noa foge com o bebê, antes que alguém perceba ela já estava longe, andou muito e percorreu vários quilômetros carregando o bebê no colo, por sorte Peter o palhaço a encontra e por ter um coração bondoso a leva para o circo imediatamente, durante essa parte foram intercalados os pontos de vistas das protagonistas, algo que eu achei muito inteligente e me fez não desgrudar das páginas tão cedo.
Logo Herr Neuhoff com o seu enorme coração ampara Noa e dá a ela a chance de sobrevivência juntamente com o bebê, mas com uma missão de se apresentar no trapézio juntamente com Astrid.
No desenrolar da trama, pesquisei vários vídeos no Youtube de trapezistas e circos, pois como mencionei no início eu nunca fui no circo e apesar de já ter assistido na televisão, quis aguçar os meus instintos, pois durante a leitura existe bastante descrições das manobras que as artistas executavam.
A vida no circo não é fácil, os treinos para as apresentações são muito puxados, e muitas vezes é um trabalho sem reconhecimento, o pobre do palhaço alegra a todos, mas as vezes ele é a pessoa mais triste do circo, e apesar do Peter ter o amor de Astrid ele guarda consigo um segredo que é revelado, fiquei apaixonada por Peter e pude imaginar ele um homem fantástico e muito corajoso.
Muitas apresentações aconteceram, alguns tiveram que partir, e um novo personagem aparece na história para deixar o coração de Noa (e o meu também) completamente apaixonado.
Impossível não chorar, ainda mais porque eu estava lendo os últimos capítulos na véspera do meu casamento, cheguei ao final e pude perceber como mudei o meu ponto de vista em relação ao circo, e aquele problema que eu tinha que mencionei nos primeiros parágrafos eu creio que não tenho mais, cheguei a cogitar um ida no circo ainda nesse ano, para poder contemplar de perto o trabalho das trapezistas e de todos os artistas.
O preconceito é algo que vive dentro da gente, por falta de informação, ou por outros motivos, eu não tinha preconceito, mas eu era bem resistente quando o assunto era palhaço e circo, percebe-se que o livro consegue transformar uma pessoa, e sem dúvidas o menino e o vagão, não só me fez chorar, como me provou que a cultura circense é rica em história e cultura.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

A Livraria Mágica de Paris


Vou ter que contar uma coisa pra vocês, o livreiro Jean Perdu ganhou meu coração, me cativou aos poucos, em cada página ele me cativava mais, não sei se foi por que temos algo em comum: amamos livros e gostamos muito de gatos, ou se foi porque ele realmente é encantador.
Iniciei essa viagem a Paris com Jean, que não é só um simples livreiro, Jean tem o dom de curar as doenças do coração, um verdadeiro "farmacêutico literário", ele acredita que o livro pode curar muitas feridas da alma (eu também acredito), mas como diz o ditado: "santo de casa não faz milagre", pois ele mesmo tem uma dor incurável, uma dor do passado, que descreve uma melancolia tão intensa que fez Jean sofrer por 21 anos.
Durante todos esses anos Jean ignora uma carta que sua amante deixou enquanto ele dormia, ele nunca entendeu porque sua amada partiu, porque partiu sem ao menos se despedir, sem deixar satisfação, sem conversar e tentar resolver o que fosse, o orgulho falou mais alto, ele guardou a carta e não abriu, não quis saber a resposta porque foi abandonado por sua amada.
Um acontecimento faz com que Jean abra a carta, enfrente o seu passado e o faz pegar o barco literário e viajar pelos rios da França, em uma aventura sem tamanho, sai em viagem com o seu vizinho e jovem escritor que estava sem inspiração.
Mas durante o percurso, muitas águas vão rolar(literalmente), muita coisa acontece, muitos lugares eles passam, muita gente entra nessa aventura fascinante, a escritora consegue te levar nessa viagem, transmitir o aroma do vinho, o perfume de lavanda, o doce gelato da França e tantas novas culturas.
Quando parti em viagem para a França (dessa vez de verdade) nesse ano, fui guiada pelos instintos literários que havia lido no livro, por mais incrível que parece, quando passei pelo rio Sena logo pensei em Jean Perdu, como se ele fosse um amigo próximo.
Percorrendo as ruas de Paris fiquei imaginando Perdu perambulando por ali, é incrível o que um livro consegue fazer, consegue nos levar em um lugar sem sair de casa, o livro realmente é a cura para os males da alma.
Infelizmente não consigo expressar os meus sentimentos em tudo que vivenciei em Paris, no primeiro dia que cheguei a Paris, deixamos as malas no hotel e fomos a pé percorrendo uma ruazinha a procura de um restaurante e durante o percurso fui contando para o meu marido a história desse livro, o dia estava nublado, um pouco frio, mas muito agradável para um primeiro dia.
Durante a minha viagem a Paris estava lendo outro livro que postarei em breve aqui: O Rouxinol, um livro lindo, que se passa na França também com trechos em Paris.
A Europa é uma museu de histórias, Paris é mais incrível ainda pessoalmente, já tinha esse conhecimento através dos livros, mas Paris consegue te arrancar lágrimas, e deixar de boca aberta com tanta beleza em um único lugar.
Ah, e o Jean Perdu?! Ah, o Jean vai muito bem, o final do livro me fez chorar, como manteiga derretida, não esperava que fosse gostar tanto desse livro como gostei.




quarta-feira, 6 de junho de 2018

A lista de Schindler


Eu tenho uma lista de livros favoritos na livraria Saraiva, conforme o preço vai abaixando eu vou comprando, e foi assim que aconteceu com a " A lista de Schindler",eu sempre abria a Netflix e via o filme com suas 3 horas de duração, mas confesso que sempre acabava assistindo outros filmes mais curtos.
Mas o livro estava na promoção e comprei, nunca tinha assistido ao filme e prometi que iria ler tudo para depois assistir e cumpri o meu combinado.
O livro conta a história de Oskar Schindler um empresário no ramo de fábrica de panelas esmaltadas, mulherengo e muito gente boa, podemos assim dizer.
Tudo começa mostrando o quanto Oskar era um pessoa influente e com um carisma excepcional onde todos queriam estar em sua volta, como ele tinha muito dinheiro conseguia comprar facilmente os nazistas e sabia presentear muito bem com produtos do mercado negro.
Por trás de sua empresa tinha o competente Itzak Stern, que era um excelente contador Judeu e que se tornou um grande amigo de Oskar, porém no filme não mostrou aquela aproximação dos dois como senti no livro.
Quando iniciei o livro tive certa dificuldade com algumas palavras que são os cargos dos SS, mas depois fui me familiarizando com os nomes.
O livro é bem detalhado e conta muitas histórias de pessoas que foram vítimas dessa guerra tão cruel, em uma passagem do livro Oskar conta sua história e de seu pai e eles se reencontram e se perdoam, sem dúvidas me arrepiei e chorei. 
No filme o Comandante Amon Goeth é interpretado pelo ator Ralph Fiennes, que conseguiu trazer a frieza e toda a maldade ao personagem, no livro Oskar é muito amigo de Amon, mas é uma amizade comprada, Oskar está sempre presenteado Amon para conseguir continuar com a sua "fabrica" que no final do livro passou a ser apenas uma fábrica de faixada para ele conseguir que os seus funcionários todos Judeus sobrevivessem a guerra.
Em um dos capítulos do livro Itzak convence Oskar a contratar somente Judeus para a fábrica, pois Itzak afirma que a mão de obra seria barata e Oskar teria grandes lucros, mas com o passar dos anos e com toda a maldade que Oskar presencia ele amadurece e vê que está salvando vidas.
No filme não mostra, mas no livro sempre descreve as sopas da Fábrica como sopas grossas, ricas e com um farto pedaço de pão.
A garotinha de casaco vermelho, é algo de arrepiar é uma verdadeira facada no peito, algo que chegamos a não acreditar no que o ser humano é capaz de fazer, Schindler observa a Gênia (menininha de casaco vermelho) procurando um lugar para se esconder, tão pequena e tão inocente, porém já sabia que deveria se esconder para poupar sua vida da maldade.
Após alguns dias Oskar presencia a Gênia do casaco vermelho em meio a uma pilha de corpos.
Foram diversas histórias contadas no livro, de pessoas que sobrevivem a maldade, de pessoas que morreram, das boas ações de Oskar, e das suas prisões.
Spielberg consegue trazer para o filme as melhores histórias, e tira muitas lagrimas, pois é impossível assistir a tudo aquilo sem se emocionar.
Acredito que o ódio a intolerância e raiva faz essas atrocidades ao mundo, que esse acontecimento seja algo que não só marcou a história, mas que nunca mais venha a acontecer no mundo.
Que o ser humano seja mais tolerante, menos arrogante, ame mais o próximo e que Oskar que salvou várias vidas seja um exemplo para todos nós.
Tenho certeza que quem leu esse livro se tornou um ser humano melhor, pensou melhor nos seus atos, nas consequências e sem dúvidas, o maior legado que o livro nos trouxe foi a famosa frase:
“Quem salva uma vida salva um mundo inteiro”
Oskar foi um homem heroico que salvou várias gerações de Judeus e sem dúvidas Spierberg conseguiu transmitir toda essa essência no filme.