Matéria-prima, Manuela Titoto

 

Nos perdemos esse ano o Museu Nacional do Rio de Janeiro, fiquei muito triste e vi muita gente se declarando em rede social, mas preferi calar.

Perdemos nossa historia e nossa cultura, sinto-me envergonhada por conhecer o Museu do Louvre, o Vaticano e não conhecer minha própria historia, depois desse incidente decidi aprender mais sobre a nossa cultura, e até ler mais livros de escritores brasileiros.

E pela primeira vez (fiquei emocionada) recebi um livro de uma escritora, mais que depressa comecei a ler, as vezes os escritores demoram anos para escrever um livro e nos leitores vamos lá e devoramos a leitura com uma semana (o que foi o meu caso, desculpa Manu).

Fiquei instigada pela historia e queria saber o que iria acontecer.

Caso esse livro virasse série na Netflix iria ficar tão famoso quanto Black Mirror.

A escritora nos apresenta varias referencias a Arte, fiquei feliz em conhecer várias delas e pude ter o prazer de conhecer pessoalmente o Davi de Michelangelo que ela menciona nas primeiras páginas, as obras de arte que eu não conhecia fiz questão de pesquisar e me aprofundar mais.

Nossa artista do livro Talita, parece ter um talento nato, suas inspirações e obras são feitas pela alma e pela dor, apesar de todo o seu talento, espero que ela pague pelos seus pecados e crimes cometidos, e que tenha um tratamento para a sua doença.

Você acredita que um serial killer nasce assim ou se torna durante as vivências?

Ocorreu síndrome de estolcomo no livro?

Bruno, o investigador nos leva a investigação de forma única com sua linguagem coloquial e um tanto malandro. 

Acredito que o bem sempre vence o mal, e vou continuar acreditando nisso.